CLASSE DESUNIDA
O poderoso
chefão de uma 'máfia' montada em uma empresa de economia mista descobriu que seu
"homem de confiança" havia desviado vinte milhões de reais do seu rico dinheirinho
"ganho com tanto trabalho".
O “homem
de confiança” era surdo-mudo. Por isto se tornou “assessor”,
do chefão pois nada poderia ouvir e,
em caso de uma descoberta do esquema, não poderia depor como testemunha.
Quando o chefão foi dar um arrocho nele sobre os R$ 20 milhões, levou junto um
seu amigo advogado, que sabia a linguagem de sinais dos surdo-mudos.
O chefão
perguntou ao “assessor”:
– Onde estão os meus R$ 20 milhões que
você levou?
O advogado, usando a linguagem dos
sinais, transmitiu a pergunta ao “homem
de confiança”, que logo respondeu (em sinais):
– Eu não sei do que vocês estão falando.
O advogado traduziu para o chefão:
– Ele disse não saber do que se trata.
O chefão
sacou uma pistola 45 e encostou-a na testa do “homem de confiança”, gritando:
– Pergunte a ele de novo.
O advogado, sinalizando, disse ao
infeliz:
– Ele vai te matar se você não contar
onde está o dinheiro.
O “homem
de confiança” sinalizou em resposta:
– Ok, vocês venceram, o dinheiro está
numa valise marrom de couro, que está enterrada no quintal da casa de meu primo
José, no nº 2010, da Rua 171, Quadra 13, no bairro Santa Maria!
O chefão
perguntou para o advogado:
– O que ele disse este fdp?
E o advogado então explicou:
– Ele disse que não tem medo de um cabra velho
da sua qualidade, e que você não é macho o bastante para puxar esse gatilho.
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