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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

SOBRE O INSUCESSO ELEITORAL DO EX-DEPUTADO VIVALDO COSTA


Bira Viegas 
MINHA MODESTA OPINIÃO   

O novo insucesso do candidato Vivaldo Costa na tentativa de retornar á Assembleia Legislativa do RN foi resultante quase que exclusivamente do posicionamento político que o mesmo adotou nas últimas eleições.
Vivaldo desde que se tornou político tinha como marca “a bandeira vermelha”, que ele próprio apregoava aos quatro cantos, ser a bandeira resgatada das mãos do velho senador Dinarte Mariz, arqui-inimigo do ex-governador Aluízio Alves.  Com a bandeira Vivaldo se tornou “O Papa”, sempre combatendo acirradamente o principal grupo adversário; o Clã dos Alves.
Agora, no ocaso da sua vida política, sem mais nem menos, eis que surge Vivaldo coligado ao partido que tem como presidente estadual e candidato ao governo do estado, o deputado federal Henrique Alves, filho de AA, e outros seus adversários históricos como Nélter Queiroz e Álvaro Dias.
Sem entender a surpreendente virada política do Papa grande parte do seu eleitorado cometeu o pecado de não seguir o seu pastor colocando fé em novas lideranças, como foi o caso do candidato Amazan da Silva, que mesmo tendo ficado como suplente em sua coligação se tornou a principal força política de Jardim do Seridó e candidato fortíssimo a ocupar em 2016 a prefeitura jardinense.
Também é precipitado e injusto afirmar que o candidato ao governo Robinson Faria (PSD) ter apoiado Amazan e outros candidatos do seu  partido, em detrimento de Vivaldo Costa que é do PROS, portanto seu adversário, como agora apregoam muitos que dias atrás também combatiam ferozmente O Papa, em disputa pelo voto do eleitorado potiguar.
Dependendo do resultado final das eleições 2014 Vivaldo pode ainda ter uma sobrevida política caso Henrique seja vitorioso e convoque um deputado eleito para uma secretaria de governo, lhe presenteando com uma cadeira que foi negada pelos eleitores. Caso contrário, Vivaldo pode considerar finalizada sua carreira política, pois se tentar consolidar em 2016, uma candidatura a prefeito de Caicó, ou em São José do Seridó, certamente enfrentará o reflexo da sua decisão de aliar-se aos Alves.
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