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sábado, 5 de julho de 2014

DE ARTIGO

- Superbactéria, antibióticos e auto-hemoterapia -
Jornalista Walter Medeiros

O uso da auto-hemoterapia junto com os antibióticos faz com que haja muito menos casos de resistência ao antibiótico. A opinião é do médico carioca Luiz Moura e lembramos dessa afirmação neste momento, tendo em vista matéria da BBC na qual o premier britânico David Cameron afirma que “Se não agirmos, a perspectiva é de cenário impensável em que antibióticos não funcionam mais”, devido à resistência de bactérias, o que havia sido motivo de advertência recentemente por parte da Organização Mundial de Saúde - OMS. Como se sabe, auto-hemoterapia é uma técnica que combate e cura doenças com a retirada de sangue da veia e aplicação imediata no músculo. Esta terapia vem salvando vidas há mais de cem anos.

Na entrevista que concedeu em DVD que vem sendo divulgado bastante, Dr. Luiz Moura trata do problema dos antibióticos, mostrando que esses problemas são resultado da ganância da indústria farmacêutica, que teria de suspender o fabrico de certos produtos a cada dez anos, sob pena de viciar. Para não mexer nos lucros, nada foi feito e a humanidade quem sai prejudicada. Além de contar a história do descobridor da Penicilina, Alexandre Fleming, o Dr. Moura afirma que “a ganância resultou em usar os antibióticos permanentemente, não descontinuar, e com isso os micróbios criaram resistência”.

Segundo o médico, quando surgiram os antibióticos a auto-hemoterapia, ao invés de ser descontinuada – pois tinha uso intenso – deveria ter sido mantida para acrescentar, somar e não substituí-la. Ele explica que cada um age de uma forma diferente: os antibióticos agem impedindo a reprodução dos micróbios e o Sistema Imunológico - ativado pela auto-hemoterapia – completa a tarefa com os macrófagos fagocitando os micróbios. A função dos macrófagos - o termo ‘macro’ é grande e ‘fagos’ é comer - é comer partículas grandes. Usando a auto-hemoterapia junto com os antibióticos haveria muito menos casos de resistência ao antibiótico, porque não sobrariam cepas resistentes que depois se reproduzem em outras cepas resistentes de micróbios.

O primeiro ministro britânico anunciou a criação de um grupo para analisar por que tão poucos medicamentos do tipo têm sido criados nos últimos anos. O  economista Jim O'Neill, criador das sigla Bric, vai liderar uma comissão sobre o assunto com especialistas das áreas de ciência, finanças, indústria e saúde global. Esse grupo vai definir planos para incentivar o desenvolvimento de novos antibióticos. Para o ministro, "Se não agirmos, a perspectiva é de um cenário quase impensável em que antibióticos não funcionam mais”.  O assunto vai para fóruns importantes e resultará em gordos incentivos financeiros para as pesquisas de medicamentos. Podia ser o momento de incentivarem e apoiarem a realização de novas pesquisas sobre várias formas de uso da auto-hemoterapia.

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